sábado, 7 de dezembro de 2013

Qual a diferença entre o judeu e o Filho de Noé?

Qual a diferença entre o judeu e o Filho de Noé? Os Judeus têm a responsabilidade de serem “Luz para as nações”, isto significa que eles são responsáveis em ensinar o não-judeu a como obedecer as Sete Leis dos Filhos de Noé e por fazer assim, levar o mundo inteiro a uma verdadeira adoração do Único D’us, trazendo a redenção final. Estas 7 Mitsvot (Mandamentos) que acabamos de conhecer, são obrigatórios para todas as pessoas, tanto judeus como não-judeu, porque todas as pessoas são descendentes de Noé e sua família. Os 613 Mitsvot da Torá, por outro lado, são vinculativas apenas para os descendentes de Abraão que aceitaram os Mandamentos no Sinai, dados por Moisés e sobre aqueles que assumem o jugo dos Mandamentos voluntariamente (por conversão). Sobre isto quero fazer uma observação importante:A concepção judaica diz que judeu é aquele que nasce de mãe judia ou quem se converte de acordo com a Halachá (Lei Judaica). Da mesma forma que ao nascer, uma criança de um ventre judaico, adentra nela, automaticamente uma alma judia, vejamos a opiniao dos nossos sabios”O Shulchan Aruch registra que se deve dizer a um convertido: "Você não sabe que os israelitas são um povo oprimido e menosprezado?". Se ele ainda desejar se converter, então será aceito e o processo é iniciado. Este passo do processo de conversão está ausente das fontes ashkenazís e sefaradís. Não há qualquer exigência para repelir um anús em processo de retorno, uma vez que ambas as responsas ashkenazís e sefaradís medievais reconhecem a conexão histórica doa anussim à comunidade judaica. Após resistir ao desestímulo, o prosélito será educado na lei judaica como preparação para o cabalát mitsvá, a aceitação do jugo da lei. A cabalát mitsvá será feita na presença de um Bet Din. É interessante notar que Caro não exige que o prosélito passe por uma educação detalhada da lei; em vez disso, ele ou ela somente serão educados nos fundamentos da observância e da convicção judaicas. As fontes sobre os anussim apresentam uma interessante variedade de abordagens relativas à exigência da educação e da cabalát mitsvá. As fontes ashkenazís silenciam sobre a exigência para educação, mas universalmente exigem cabalát mitsvá. Mas as fontes sefaradís declaram explicitamente que nenhuma educação ou cabalát mitsvá é necessária. Nas palavras de Solomon ben Simon Duran: "Uma vez que está claro que estes (anussim) não devem ser considerados prosélitos, nós então não precisamos lhes enumerar todos os mandamentos e suas punições (como deve ser feito a um gentio que deseja se tornar um prosélito). Isto é óbvio, uma vez que se você fosse lhe dizer que (como você faria com um candidato gentio para conversão), se ele (o anús) não desejar aceitar os mandamentos, nós o afastaríamos e ele estaria livre delas como se fosse um gentio - Deus proíba que isto sequer passe pela mente. Porque ele já tem o pleno dever de cumpri-los da mesma maneira que nós". Duran explica que a educação e a aceitação das mitsvot são desnecessárias porque o anús já é, nas suas palavras, parte da casa de Israel. Após o ensino das mitsvot, o próximo passo no processo listado por Caro é a tevilá, a imersão na micvá. Tradicionalmente o prosélito imerge uma vez, recita as brachót (bênçãos) apropriadas e então imerge mais uma ou duas vezes. o mesmo ocorre com uma pessoa que passa por uma conversão feita conforme os pormenores da Halachá. Dando por assim dizer, o status de Israelita. Nota: Muitos hoje reivindicam descendência Israelita, dizem ser das tribos perdidas ou Bnêi Anussim, “filho dos forçados”. Porém, tanto a Halachá, como os textos bíblicos, se não houver provas de sua ascendência exigem que seja feito uma “conversão de dúvidas”, segundo a Lei Judaica. Aqueles que seguem falsos líderes e falsas ideologias, não fazem parte do povo judeu e enganam-se. O movimento Bnêi Nôach no Brasil tem sido divulgado ,de forma segregativa,uma tentativa de forçar com que os anussim não retornem como judeus plenos,sendo assim uma atitude condenada por nos sabios Sefard. Por este motivo os beni anussim do brasil tem encontrado as portas fechadas ,por desentretece dos rabinos do Brasil,a cada dia surgem grupos de pessoas que aceitaram sobre si o jolgo da tora por Chazaca Mispachá(a força do costume Familiar)algumas famílias seus antepassados foram judeus a 100 anos atras ,o que na linha do tempo não e tanto tempo assim,a segregação e tamanha que em algumas sinagogas “Eles decidem quem e judeu por sobrenomes sem qualquer exigência de documentos comprovatório .  Alem do mais o Grupo que assim age considera seu rabino como o mashiach,pergunto eu o B,nei anussim que saiu da idolatria deve se juntar a tais pessoas? Não seria esta atitude condenável pela Torah? A quem acredite que o Bnêi Nôach é um grupo de segunda classe, isto não é verdade, os judeus e os justos das nações têm funções diferentes, mais o mesmo objetivo. A paz tão desejada por toda a humanidade que virá plenamente com a vinda do justo Messias!

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