O segredo da vida em comunidade
Mordechai
Moré
Desde a infância começamos a
aprender como conviver bem com os outros. Em nossos lares descobrimos que para
se conseguir conviver bem com as pessoas à sua volta é preciso antes de tudo
respeitar o direito do outro, independente de quem ele seja, um filho, um irmão,
um amigo ou um vizinho.
“ Isto na Torá se explica no sentido ampliado
do versículo que diz:” Ama o teu próximo como a ti mesmo,” Lev;.19:18.
Amaras ajudando o
necessitado.
Amaras protegendo o desamparado.
Amaras salvando vidas em
perigo.
Amaras resgatando a
dignidade humana.
Amaras observando teus
irmãos em Israel.
Amaras hoje e todos os dias
sempre.
“é vos santificarei e vos
sereis santo”Levi tico 20:7
A regra é antiga e clara:
nosso direito termina onde começa o do outro. Assim, por exemplo, eu posso
fazer uma festa e ouvir música alta, desde que as outras pessoas, que também a
estiverem ouvindo, gostem de som alto e do estilo da música. Nesse momento, é
bom pensarmos nos nossos vizinhos e não só naquele que se encontra no mesmo
ambiente onde a música está tocando.
Se vivêssemos como ermitões, não precisaríamos nos preocupar. Porém, como vivemos em comunidade é um pouco diferente. Precisamos aprender a agir de forma a não prejudicar o outro. É importante, também, nos acostumarmos a tratar a todos educadamente.
De acordo com nossos sábios nossa missão neste mundo, é nos tornar melhor como seres humanos, e também trazer a shechinah(presença divina)ao planeta fazendo dele um mundo melhor.
Se vivêssemos como ermitões, não precisaríamos nos preocupar. Porém, como vivemos em comunidade é um pouco diferente. Precisamos aprender a agir de forma a não prejudicar o outro. É importante, também, nos acostumarmos a tratar a todos educadamente.
De acordo com nossos sábios nossa missão neste mundo, é nos tornar melhor como seres humanos, e também trazer a shechinah(presença divina)ao planeta fazendo dele um mundo melhor.
Nosso desafio e não correr
do mal eminente mais fazer que o bem triunfe contra o mal.
Toda a comunidade tem leis,
seja ela civil ou religiosa que devem para o bem comum serem observadas e
cumpridas.
As leis tratam de assuntos mais graves, tais como matar e roubar. Porém, todos têm outros direitos além do direito à vida e à suas propriedades. Quando falamos de vida precisamos incluir o machucar o outro e não só matar, portanto ninguém tem o direito de bater em outra pessoa. E quando falamos de propriedade é bom lembrar que estragar de qualquer forma, aquilo que não é seu, inclui por exemplo, pichar um muro, arranhar um carro, e várias outras coisas.
Cada um de nós
ocupa um lugar, um determinado espaço deste imenso jardim que é o mundo.
E cada um com seu jeito de ser, sua personalidade.
Claro que para viver junto é preciso haver muitas vezes mudanças.
E em geral as pessoas não gostam de mudar.
Tem mulheres que mudam mais fácil.
Acho que aquelas que já são mães aceitam melhor as mudanças porque aprendem que mudanças são necessárias, com a gravidez.
Já viu como ela tem que se adaptar às mudanças do corpo, ao tamanho da barriga, ao fato de que não é mais sozinha, mas que dentro dela, mora um ser.
Um pequeno brotinho de amor que um dia vai sair e caminhar ao seu lado.
Acho que ali elas aprendem a necessidade de mudar.
o judaísmo trata de ajustar-nos através mitzvot quer seja positiva ou negativa.
Também é preciso que tratemos os outros não da forma que queremos ser tratados, mas sim da forma que eles gostariam de ser tratados. Pode ser que o gosto dos outros seja diferente do nosso.
Se possível, procure seguir algumas regras de boa convivência no seu dia a dia:
• Não economize sorriso: de todas as moedas circulantes no comércio da vida, o sorriso é a que compra maior porção de alegria pelo menor preço.
• Por falar nisso, não compre briga porque sai caro.
• Seja otimista. Quem vê tudo na existência pelo lado sombrio do derrotismo raramente cruza com amigos na rua, porque a maioria deles dobra a esquina para escapar do encontro.
• Seja alegre e comunicativo. Um “bom dia”, um “alô” custa pouco e rende muito.
• Seja simples e modesto. Se você possui qualidades “notáveis”, cedo ou tarde as pessoas notarão isso, como também descobrirão suas imperfeições.
• Seja um bom conversador deixando com que os outros falem mais.
• Procure ouvir as pessoas ou avaliar a situação antes de emitir um julgamento.
• Interesse-se pelos outros. Só assim eles acharão você interessante.
• Tenha coragem para assumir decisões. Principalmente assuma o que fez.
• Assegure-se que as informações sejam claras, completas, transparentes e bem recebidas pelos outros.
• Compreenda que as pessoas que pensam de outra forma, estão sinceramente convencidas de que o errado é você.
• Faça aos outros, em lugar das críticas, elogios poderão fazer honestamente as pessoas lhe ouvirem de um modo geral elas gostam de ouvi-los e quando os recusam talvez no fundo esperem ser elogiados por isso.
• Com os inimigos, declarados ou gratuitos, mantenha a sobriedade do
cavalheirismo. Não fale mal por trás nem perca uma oportunidade de reconciliação
dando o primeiro passo, pois nada lhe garante que no dia seguinte um deles não
seja a única pessoa capaz de “salvar a sua vida”.
Para concluir, deixo mais uma dica: pergunte-se: como você gostaria de ser
lembrado quando não estiver mais aqui?
O tamanho de homem é medido
pelo que ele fez ou deixou.
“se você não vê nada de bom nas pessoas, quem tem problemas é você,se livre das klipot (as impurezas)olhe a essência de cada pessoa pois a essência é divina”
“se você não vê nada de bom nas pessoas, quem tem problemas é você,se livre das klipot (as impurezas)olhe a essência de cada pessoa pois a essência é divina”
Fomos criados para viver uns com os outros, em
comunidade,
Em comunhão, ou seja,
Ligados uns aos outros.
A cabala nos ensina que para
cada pessoa que conhecemos já existe uma ligação anterior.
Muitas das vezes ficamos
devendo um ensinamento a elas numa vida anterior, e elas se aproximam somente
para pegar estes ensinamentos e se vai, ficamos frustrados perguntamos a nós
mesmo - porque isso? Simplesmente para sermos curados de nossa vaidade pessoal,
para adquirimos cura.
Se tivermos a coragem de amar, vamos perceber que
precisamos de cura. Que na verdade as pessoas revelaram o que em nós precisa
ser curado, modelado e tratado. Não é fácil aceitar isso. Muita gente não
aceita, se revolta, se decepciona, culpa os outros… Já aconteceu com você?
Comigo já… Mas se a coragem de amar existe, é possível caminhar em comunidade.
Como as nossas
máscaras vão caindo, à medida que vamos aos revelando nos surpreendemos com aquilo que somos, às
vezes positivamente, às vezes dolorosamente. Eu que julgava ser bom, me deparei
com a minha (inclinação para o mau); eu
que tinha o desejo de perdoar a todos, me defrontei com minha falta de perdão;
em relação a mim mesmo, eu que pensava
ser humilde fiquei decepcionado diante do meu orgulho; vivo judaísmo há
aproximadamente 8 anos..e a cada dia estou caminhando para meu alto
conhecimento dentro da Torá.
Rabino Chaim de
Volozhin enfatiza este conceito citando duas fontes que parecem contradizê-lo.
Ao abençoar o povo judeu antes de sua morte, Moshê descreve a Torá como sendo
"a eterna herança para a congregação de Israel" (Devarim 33:4).
A palavra hebraica "morashá', que significa legado, sugere também herança, algo que vem automaticamente e sem esforço. Isso poderia sugerir que há uma garantia de sucesso automático no estudo e crescimento de Torá. Similarmente, o Talmud registra que para qualquer família com três gerações de eruditos de Torá, D’us garante que a cadeia de erudição de Torá continuará nas futuras gerações, como o Talmud sumariza homileticamente: "A Torá sempre retorna ao alojamento que lhe é familiar." Esta família deu as boas vindas à Torá por três gerações, portanto, da mesma forma, a Torá torna-se um freguês fiel que volta. Entretanto, embora isso possa parecer muito bom, é consistente com a passagemem Pirkê Avot ,
que declara que o conhecimento de Torá somente pode ser conseguido através de
busca diligente.
Rabi Chaim responde que a passagemem Pirkê Avot foi cuidadosamente elaborada para
dispersar a falsa de noção que a Torá pode ser conseguida sem esforço. Devemos
traduzir este versículo de maneira mais precisa: D’us promete que a Torá é o
legado do povo judeu, a "congregação de Israel", e sempre existirá no
meio deles como uma entidade viva e dinâmica.
A palavra hebraica "morashá', que significa legado, sugere também herança, algo que vem automaticamente e sem esforço. Isso poderia sugerir que há uma garantia de sucesso automático no estudo e crescimento de Torá. Similarmente, o Talmud registra que para qualquer família com três gerações de eruditos de Torá, D’us garante que a cadeia de erudição de Torá continuará nas futuras gerações, como o Talmud sumariza homileticamente: "A Torá sempre retorna ao alojamento que lhe é familiar." Esta família deu as boas vindas à Torá por três gerações, portanto, da mesma forma, a Torá torna-se um freguês fiel que volta. Entretanto, embora isso possa parecer muito bom, é consistente com a passagem
Rabi Chaim responde que a passagem
Amaras
ajudando o necessitado
Muitas vezes a necessidade é de uma nova
oportunidade, ou um ensinamento da Torá, ate mesmo de carinho de família e uma
repreensão. A necessidade nem sempre é de um carro ou uma casa, mas às vezes de
uma mudança de caráter.
Por isso amarás,
Amarás
protegendo o desamparado
Protegendo do que?
Da ignorância, da maldade,
da ingenuidade, do mau caráter. Ensinando pelo exemplo.
Porém cada
indivíduo deve provar ser merecedor de sua aquisição.
Da mesma forma, devemos seguir a analogia feita pelo Talmud até sua conclusão lógica: A Torá retornará como um hóspede fiel a seu alojamento já conhecido, com a família de eruditos de Torá. Entretanto, como bem sabe o gerente de qualquer hotel, se a tinta está descascando nas paredes e os quartos cheiram a mofo e não são convidativos, os clientes logo perderão sua lealdade e não voltarão mais. Finalmente, cabe ao indivíduo demonstrar que merece continuar a tradição de erudição e piedade estabelecida pelo seu pai, avô e bisavô. Apenas então ele será merecedor e a história de sua família se realizará.
Crescimento na Torá é a conquista mais significativa e mais duradoura que um judeu pode atingir, e quanto mais esforço dedicarmos a isso, mais receberemos um retorno. De fato, em Shavuot e em todas as outras noites, a este respeito, é nossa obrigação e privilégio dedicarmo-nos ao desenvolvimento pessoal através da Torá, um legado eterno ao povo judeu.
Da mesma forma, devemos seguir a analogia feita pelo Talmud até sua conclusão lógica: A Torá retornará como um hóspede fiel a seu alojamento já conhecido, com a família de eruditos de Torá. Entretanto, como bem sabe o gerente de qualquer hotel, se a tinta está descascando nas paredes e os quartos cheiram a mofo e não são convidativos, os clientes logo perderão sua lealdade e não voltarão mais. Finalmente, cabe ao indivíduo demonstrar que merece continuar a tradição de erudição e piedade estabelecida pelo seu pai, avô e bisavô. Apenas então ele será merecedor e a história de sua família se realizará.
Crescimento na Torá é a conquista mais significativa e mais duradoura que um judeu pode atingir, e quanto mais esforço dedicarmos a isso, mais receberemos um retorno. De fato, em Shavuot e em todas as outras noites, a este respeito, é nossa obrigação e privilégio dedicarmo-nos ao desenvolvimento pessoal através da Torá, um legado eterno ao povo judeu.
Nosso projeto de
reconstrução da comunidade judaica de origem ibérica e arrumar trabalho para
homens judeus sefardim retornastes de todo Brasil.
Estes candidatos
podem ser casados ou noivos ou solteiros, estes que são casados terão um
período de conhecimento lendo nosso estatuto e regimento interno, Terá casas no
bairro, perto da sinagoga para crescermos em comunidade, no futuro compraremos
terrenos para construção de um projeto imobiliário apreso popular através de
cooperativismo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário